CORONAVÍRUS: medidas para enfrentar crise econômica em condomínios

A crise provocada pela pandemia da Covid-19 começa a ser sentida em diversos setores da sociedade. E no condomínio não é diferente.

Mas nesse momento, moradores e síndicos precisam chegar a um entendimento com relação às contas dos condomínios, uma vez que o cenário socioeconômico mudou radicalmente para a maioria das pessoas, desequilibrando orçamentos familiares.

Então como agir quando o assunto, por exemplo, é inadimplência? Abaixo alguns esclarecimentos que podem ser importantes neste momento de crise provocado pelo novo coronavírus.

DEVEDORES

Segundo especialistas, os síndicos devem manter a cobrança dos devedores. Mandar carta para quem está devendo, fazer todo o procedimento administrativo necessário. Cada condomínio deve avaliar sua particularidade e, se for o caso, em assembleia tomar decisões sobre qual procedimento será adotado em relação aos inadimplentes. Nesse momento, é importante escutar o jurídico do local.

MAIORES RISCOS FINANCEIROS

O primeiro maior risco a ser observado dentro de um condomínio é o provável crescimento da inadimplência. O condomínio que vem bem administrado está mais confortável. Aqueles que estão com contas a regularizar ou saldo negativo precisarão ter uma atenção triplicada.

Vale lembrar que em relação ao pagamento dos empregados, é obrigatório, assim como a cota condominial. Ou seja, quando um não paga, é permitido por lei um rateio entre os demais condôminos.

SUSPENSÃO DE SERVIÇOS INTERNOS

Em casos se poucos recursos à orientação é suspender o serviço de jardinagem e, se a piscina está sem uso, pelo menos no mês de abril deve ser suspensa a limpeza. Podem ser adiados ainda serviços que seriam feitos, como pinturas ou reformas. Manter só as obras vinculadas à segurança do condomínio.

Devem ser mantidas as manutenções importantes como a de elevadores. Apesar de as pessoas estarem em isolamento social, o movimento do prédio aumentou com os serviços de entrega, por exemplo.

RISCOS CONDÔMINOS

Cada condômino deve analisar a sua vida pessoal para avaliar quais despesas podem ser suspensas. É preciso administrar as finanças para que a cota condominial seja paga, porque, assim como o IPTU, é uma obrigação “propter rem”, ou seja, o condômino devedor pode perder o imóvel ao atrasar o condomínio.

CORTANDO DESPESAS

Cortar algumas despesas dentro do condomínio pode ser uma opção para evitar que as contas do local entrem no vermelho, em caso de aumento de inadimplência.

Exemplos do que pode ser feito:

  • Suspender arrecadação de fundo de reserva de obras futuras;
  • suspender contrato com piscineiro, passar atividade para zelador;
  • suspender serviços de correspondência e encomendas, os próprios moradores podem retirar;
  • reduzir custos com papelaria, cópias, impressão de boletos, holerites e comunicados;
  • transformar os condomínios analógicos em digitais. Aplicativos condominiais podem ajuda;
  • revisão e eliminar horas extras;
  • cotar produtos e serviços em diferentes fornecedores;
  • negociar contratos de prestação de serviços.